sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O Pensador, imagem muito citada


A escultura O Pensador, de Auguste Rodin, tornou-se um símbolo da Filosofia. Sua imagem é citada como sinônimo de Filosofia ou de pensamento, tanto pela publicidade e propaganda quanto pelos jornais e revistas.

5 comentários:

  1. Sendo a Filosofia uma área de estudos que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de idéias (ou visões de mundo) em uma situação geral, abstrato ou fundamental, a escultura O Pensador, de Auguste Rodin, é utilizada como símbolo e sinônimo se enquadrando perfeitamente.
    Originalmente chamado de O Poeta, a peça era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris para criar um portal monumental baseada na Divina Comédia, de Dante Alighieri.
    Uma das principais referências da arte moderna mundial. Um homem nu, sentado, com o queixo apoiado no punho e um olhar distante, o semblante interrogativo. Um homem em meditação soberba lutando com uma poderosa força interna.
    Talvez a escultura mais célebre da história da arte, em um possível empate técnico com o David de Michelangelo.

    Raquel Barth

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  2. Pensador em francês conhecida por Le Penseur escultura de bronze do escultor francês Auguste Rodin. Nesta escultura Rodin retrata um homem em profunda meditaçao .
    A principio a escultura foi chamade de O Poeta, a peça era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris para criar um portal monumental baseado na Divina Comédia, de Dante Alighieri. Cada uma das estátuas na peça representavam um dos personagens principais do poema épico. O Pensador originalmente procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heróica à la Michelangelo para representar o pensamento assim como a poesia.
    Rodin fez sua primeira versão por volta de 1880. A primeira estátua O Pensador em escala maior foi terminada em 1902. Tornou-se propriedade da cidade de Paris graças a uma contribuição organizada pelos admiradores de Rodin e foi colocada em frente do Panteão em 1906. Em 1922, contudo, foi levada para o Hotel Biron, transformado no Museu Rodin. Mais de vinte cópias da escultura estão em museus em volta do mundo. Algumas destas cópias são versões ampliadas da obra original assim como as esculturas de diferentes proporções.

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  3. Originalmente chamado de O Poeta, a peça era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris para criar um portal monumental baseada na Divina Comédia, de Dante Alighieri. Cada uma das estátuas na peça representavam um dos personagens principais do poema épico. O Pensador originalmente procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno, ponderando seu grande poema. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heróica à la Michelangelo para representar o pensamento assim como a poesia.

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  4. É interessante observar a importância das referências na arte e na comunicação. Assim como Rodin inspirou-se em Michelangelo ao produzir uma escultura nua para que fosse heróica, os comunicadores utilizam-se de figuras iconográficas a todo momento, muitas vezes fazendo referências a grandes obras da história da arte. Apropriar se de trabalhos e obras de outros autores (aqui não no sentido de cópia e sim de referência), é um hábito necessário para a criação de um senso comum, o que facilita a compreensão coletiva. Assim como o quadro que substituiu a Mona Lisa na parede do Louvre no início do século passado quando ela foi roubada, se não me engano foi um quadro de Rafael cujo retrato estava na mesma pose da Mona Lisa pois ele havia visto o quadro inacabado e achado explêndido, os comunicadores resgatam figuras conhecidas para tornar o que se quer comunicar mais próximo do público que se quer atingir, diminuindo as barreiras da comunicação.

    Maurício 6n - 2010/01

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  5. É interessante observar a importância das referências na arte e na comunicação. Assim como Rodin inspirou-se em Michelangelo ao produzir uma escultura nua para que fosse heróica, os comunicadores utilizam-se de figuras iconográficas a todo momento, muitas vezes fazendo referências a grandes obras da história da arte. Apropriar se de trabalhos e obras de outros autores (aqui não no sentido de cópia e sim de referência), é um hábito necessário para a criação de um senso comum, o que facilita a compreensão coletiva. Assim como o quadro que substituiu a Mona Lisa na parede do Louvre no início do século passado quando ela foi roubada, se não me engano foi um quadro de Rafael cujo retrato estava na mesma pose da Mona Lisa pois ele havia visto o quadro inacabado e achado explêndido, os comunicadores resgatam figuras conhecidas para tornar o que se quer comunicar mais próximo do público que se quer atingir, diminuindo as barreiras da comunicação.

    Maurício 6n - 2010/01

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