sábado, 11 de setembro de 2010

Eduardo Kobra no Domingão do Faustão



Eduardo Kobra começou a realizar seus trabalhos no ano de 1987 no bairro do Campo Limpo. Influenciado pelo movimento Hip Hop - que une a música de rua e o grafiti - passou a criar artes urbanas, e em São Paulo criou o Studio Kobra. É reconhecido como um artista muralista, pintura executada sobre uma parede, uma exposição permanente. Ele criou um trabalho chamado “Muros da Memória”, que busca transformar a paisagem das grandes cidades e resgatar a memória na cidade. Em comemoração ao aniversário de São Paulo em 2009, criou o seu maior mural. Localizado na Avenida 23 de Maio, possui 1000 m2.
Expoente da neovanguarda paulista, seu talento brota por volta de 1987, no bairro do Campo Limpo com o pixo e o graffiti, caros ao movimento Hip Hop, e se espalha pela cidade. Com os desdobramentos, que a arte urbana ganhou em São Paulo, ele derivou – com o Studio Kobra, criado nos anos 90 – para um muralismo original – inspirado em alguns artistas, especialmente os pintores mexicanos, e no design do norte americano Eric Grohe, beneficiando-se das características de artista experimental, bom desenhista e hábil pintor realista. Nesse caminho ele desenvolve o projeto “Muros da memória” que busca transformar a paisagem urbana através da arte e resgatar a memória da cidade, é síntese do seu modo peculiar de criar, através do qual pinta mais também adere, interfere e sobrepõe cenas e personagens das primeiras décadas do século 20, é uma junção de nostalgia e modernidade, por meio de pinturas cenográficas, algumas monumentais. Através delas cria portais para saudosos momentos da cidade.
Kobra desenvolve obras que misturam o traço do grafite rico em sombra, luz e brilho O resultado são murais tridimensionais que permitem ao público interagir com a obra. A ideia é estabelecer uma comparação entre o ar romântico e o clima de nostalgia, com a constante agitação de hoje. O projeto alcançou repercussão nacional. Além dos inúmeros trabalhos em São Paulo e interior, ele produziu murais em Brasília, Rio de Janeiro, Belém do Para, Minas Gerais.
No ano passado, ele participou do “Salon National Des Beaux-Arts 2009”, exposição que acontece há 148 anos no Museu do Louvre, em Paris. Ele trabalha com pesquisas de materiais reciclados e novas tecnologias, como a pintura em 3D sobre pavimentos - muito difundida por nomes internacionais, como Julian Beever e Kurt Wenner. A convite da prefeitura de São Paulo o artista realizou na praça Patriarca a primeira pintura em 3D sob pavimento do Brasil. A técnica anamórfica consiste em “enganar os olhos”. A pintura pode parecer distorcida em um certo ângulo, mas ao ver do ângulo correto, estipulado pelo artista ela se torna 3D apresentando uma incrível variação de profundidade e realismo.

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