O Pontilhismo é um movimento pós-impressionista que surgiu na França em meados da década de 1880 como uma reação aos impressionistas. Trata-se de uma técnica de pintura em que o artista fez desenhos e representações usando pequenos pontos ou manchas, dando ao observador, um efeito ótico diferente da pintura convencional. O pontilhismo revelou-se particularmente apto a reproduzir uma atmosfera vibrante, de luz e calor.
O movimento pode ser considerado uma conseqüência dos ensinamentos dos impressionistas. Eles pregavam que as cores deviam ser justapostas e não entremescladas, deixando à retina a tarefa de reconstituir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas. Porém, os pontilhistas acreditavam que entre as cores complementares deveria existir sempre uma relação exata, de modo que, a um tom de vermelho, correspondesse outro de verde, e existisse entre ambos uma seção infinitesimal de suporte. Nesse aspecto, afastavam-se dos impressionistas, que deliberadamente desleixavam tal relação fixa. A justaposição das cores complementares, segundo um esquema matemático, emprestou ao pontilhismo um aspecto inconfundível, que os inimigos da tendência logo alcunharam de pintura de confete.
Clique aqui e assista vídeo do Pontilhismo disponível no You Tube.
Teóricos? Os principais teóricos, defensores e pintores do Pontilhismo foram Georges Pierre Seurat e Paul Signac. No Brasil, diversos artistas, utilizaram a técnica especialmente em paisagens e pinturas decorativas, como Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti e Rodolfo Chambelland.
Georges Pierre Seurat
O parisiense Georges Pierre Seurat é considerado o mais notável pintor do Pontilhismo. Seurat nasceu em 1859, era de uma família abastada da classe média e foi seu tio, que era pintor amador, que o introduziu no mundo da pintura. Obras do pintor:
O movimento pode ser considerado uma conseqüência dos ensinamentos dos impressionistas. Eles pregavam que as cores deviam ser justapostas e não entremescladas, deixando à retina a tarefa de reconstituir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas. Porém, os pontilhistas acreditavam que entre as cores complementares deveria existir sempre uma relação exata, de modo que, a um tom de vermelho, correspondesse outro de verde, e existisse entre ambos uma seção infinitesimal de suporte. Nesse aspecto, afastavam-se dos impressionistas, que deliberadamente desleixavam tal relação fixa. A justaposição das cores complementares, segundo um esquema matemático, emprestou ao pontilhismo um aspecto inconfundível, que os inimigos da tendência logo alcunharam de pintura de confete.
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Teóricos? Os principais teóricos, defensores e pintores do Pontilhismo foram Georges Pierre Seurat e Paul Signac. No Brasil, diversos artistas, utilizaram a técnica especialmente em paisagens e pinturas decorativas, como Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti e Rodolfo Chambelland.
Georges Pierre Seurat
O parisiense Georges Pierre Seurat é considerado o mais notável pintor do Pontilhismo. Seurat nasceu em 1859, era de uma família abastada da classe média e foi seu tio, que era pintor amador, que o introduziu no mundo da pintura. Obras do pintor:
Paul Signac produziu muitos escritos teóricos e pintou paisagens, marinhas, cenas de Paris e de outras cidades francesas por onde viajou. Obras do pintor:
Belmiro de Almeida:
Eliseu Visconti:
(Karina Fensterseifer)
Muito legal esse blog ;D
ResponderExcluirestamos estudando o pontilismo' bjos
Kero ideiia pro pontilhismo..
ResponderExcluirPriciso fazer um com cores primarias apenas essas...
Interessante e fantástico este estilo de pintura. Ao fazer uma pesquisa sobre o assunto descobri - e compartilho com os leitores - que Pontilhismo é um estilo de pintura na qual
ResponderExcluiras cores não primárias, não são geradas, através da mistura de pigmentos na paleta, nem usando pigmentos diretamente, mas pelo efeito visual produzido pela proximidade dos pontos pintados na tela com as cores primárias.
As obras vistas a certa distancia, produz um efeito visual no qual não é possível distinguir os pontos com que as obras são feitas, levando -nos a perceber outras cores.
Isto significa que, com o mesmo conjunto de primárias, os pointilhistas podem gerar uma gama de cores diferentes quando comparados com artistas usando as cores tradicionais ou técnicas de mistura de cores.
Uma vez que é o olho do observador quem faz a mistura, e não o pincel, o resultado é por vezes descrito como brilhante ou benéfico
A explicação para este efeito se dá através do conhecimento da teoria das cores e dos efeitos das cores aditivas e substractivas.
As cores subtractivas são produzidas por pigmentos misturados fisicamente, onde, a mistura dos pigmentos das cores primárias produzem menos luz, por isso, se nós misturarmos pigmentos vermelho, azul e amarelo (cores primárias subtractivas), obtemos uma cor negra.
Já quando falamos das aditivas,a mistura das luzes das três cores primárias produzem mais luz; por isso, se nós misturarmos vermelho, azul e verde luz (aditivos primários) obtemos algo que se assemelha a luz branca.
O efeito brilhante no pointilhismo aumenta a partir do fato de que a mistura subtractiva é evitada e produz-se uma mistura mais próxima do efeito aditivo é obtida através do mesmo pigmentos.
O tipo de pincelada utilizada para a realização de pointilhismo é feita à custa dos tradicionais pinceladas que poderiam ser utilizadas para delinear textura.
Os receptores de televisão,por exemplo, que baseiam-se em minúsculos pontos primárias vermelho, verde e azul para tornar a cor, pode ser considerado como uma espécie de Pontilhismo.
Por Graziela Buttenbender