terça-feira, 25 de agosto de 2009

Caravaggio, o filme















O filme Caravaggio conta as memórias do pintor Michelangelo Merisi da Caravaggio, tendo suas histórias contadas como flashbacks. O artista relembra fatos da sua infância, carreira e o que mais me intriga suas contradições quando se refere a crenças religiosas e a sua sexualidade. Se pudesse premiar o filme, certamente o mérito seria do cenário.



Imagens fantásticas e reais, mostrando a construção da pintura, em cores de azuis e vermelhos vibrantes maravilhosos. A fotografia do filme me passa a sensação de real, passando a veracidade da ação.


O filme de Derek Jarman não só reproduz as brilhantes imagens barrocas dos quadros de Caravaggio, como usa o jogo de luz e sombra, para compor as cenas. Contrastando entre o rico e o pobre, o belo e feio, o religioso e profano, preservando fortemente os temas do barroco.
(Marcos Vinicius Brenner )














Um comentário:

  1. É um filme barroco. A fotografia é cheia de claros e escuros e cores fortes. A emoção supera qualquer coerência por parte do personagem título, assim como a cinegrafia. Tudo reflete a rebeldia, a irreverência, o inconformismo, o brilho e alma controversa do grande pintor. O gênio levado às últimas consequências, da sensualidade à religiosidade, da vida pulsante ao anseio de morte. Um belo retrato.

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