terça-feira, 25 de agosto de 2009

Claude Monet

Oscar-Claude Monet nasceu em Paris, França, 14 de novembro de 1840 e morreu em Giverny, 5 de dezembro de 1926. Ele foi um pintor francês, o mais célebre entre os pintores impressionistas. Em 1851, Monet entrou para a escola secundária de artes e acabou se tornando conhecido na cidade pelas caricaturas que fazia.



Nas praias da Normandia, Monet conheceu, por volta de 1856, Eugène Boudin, um artista que trabalhava extensivamente com pintura ao ar livre nessas mesmas praias, e que lhe ensinou algumas técnicas ao ar livre.



Em 1859, Monet foi para Paris estudar pintura, e foi aí que conheceu a sua primeira mulher, Camille. Monet retratou-a muitas vezes, em quadros onde ela aparecia mais do que uma vez na mesma pintura. Ele frequentava muito o museu do Louvre onde copiava os grandes mestres.



Em 1861, ele foi obrigado a servir no Exército na Argélia. Sua tia Lecadre concordou em conseguir sua dispensa do serviço caso Monet se comprometesse a cursar Artes na universidade. Ele deixou o exército, mas não lhe agradou o tradicionalismo da pintura acadêmica.Decepcionado com o ensino da pintura acadêmica na Universidade, em 1862 ele foi estudar artes com Charles Gleyer em Paris, onde conheceu Pierre-Auguste Renoir, Frédéric Bazille e Alfred Sisley. Juntos desenvolveram a técnica de pintar o efeito das luzes com rápidas pinceladas, o que mais tarde seria conhecido como impressionismo.


Na década após o seu casamento, Monet pintou uma série de imagens da Catedral de Rouen em vários horários e pontos de vista diferentes. Vinte pinturas da catedral foram exibidas na galeria Durand-Ruel em 1895. Ele também fez uma série de pinturas de pilhas de feno.



Em 1899, Monet pintou em Giverny a famosas série de quadros chamadas "Nenúfares". Em sua propriedade em Giverny, Monet tinha um lago e uma pequena ponte japonesa que inspirou a série de nenúfares. Estas obras quando foram expostas fizeram grande sucesso. Era o reconhecimento tardio de um gênio da pintura.
Monet ao pintar Nenúfares se baseou no lago e a ponte japonesa de sua própria casa, no outono,porque era nessa época do ano em que as flores caiam sobre o lago criando uma linda visão na qual Monet resolveu pintar. A técnica de Monet para pintar quadros era bastante peculiar para as pessoas e outros artistas que o viam pintando, mas a técnica de Monet desenvolvia na época foi considerada mais tarde como umas das belas do mundo, que é o impressionismo que aparenta ser de perto apenas borrões mas ao distanciar a visão, o quadro se forma nitidamente.
Monet teve uma catarata no fim da sua vida. A doença o atacou por causa das muitas horas com seus olhos expostos ao sol, pois gostava de pintar ao ar livre em diferentes horários do dia e em várias épocas do ano, o que foi outra característica do Impressionismo. Durante sua doença Monet não parou de pintar, - usou nessa época de sua vida cores mais fortes como o vermelho-carne e vermelho goiaba, cor tijolo, entre outros vermelhos e cores mais fortes.


Em 1911, com o falecimento de Alice e seu problema de visão, Monet perdeu um pouco a vontade de viver e pintar. Sua vontade só seria animada com a amizade de Georges Clémenceau, que lhe escrevia cartas de apoio. Monet morreu em 1926 e está enterrado no Cemitério da Igreja de Giverny, Eure, na Normandia.


Um comentário:

  1. Monet e outros artistas deste movimento criaram uma nova visão conceitual da natureza. Com pinceladas soltas deram ênfase na luz e no movimento. Durante muitos anos o artista, por meio de suas obras, conseguiu transparecer a arte alegre e vibrante desta época.
    A presença dos contrastes, da natureza, transparências luminosas, claridade das cores, sugestão de felicidade e de vida harmoniosa transparecem nas imagens criadas por ele, bem como de outros impressionistas.
    O grupo ficou conhecido por realizar uma pintura ao ar livre, em frente ao motivo, numa nova concepção de pintura, de celebração dos espaços do mundo e da luz. Adotando um princípio dinâmico por excelência, os artistas desse movimento também eliminaram as referências mitológicas, religiosas e históricas para refletir a vida contemporânea e a nova Paris, as impressões momentâneas e fugazes de seu cotidiano.
    Outras características das obras do Impressionismo são: a vibração da luz, o aspecto efêmero da vida, o momento da luz e da sensibilidade, ato de amor entre artista e mundo, despido de toda e qualquer contingência exterior às suas motivações mais profundas.
    O movimento impressionista mostra a graciosidade das pinceladas, a intensidade das cores e a sensibilidade do artista, que em conjunto emocionam quem contempla suas obras.
    Ao lado de Monet, Renoir, Camile Pissaro, Alfred Sisley, Vincent Van Gogh, Degas, Cézanne, Caillebotte, Mary Cassatt, Boudin e Morisot estão entre os mais lembrados artistas desta época.

    Dionéia Persch

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